_Não pensa no CPF.
19.03.19
Um dos maiores riscos na organização de um sistema de cargos e salários é adaptar o conteúdo do cargo ao perfil da pessoa que atualmente senta naquela cadeira.
E a tentação é grande, pois quem vive o dia-a-dia daquela realidade organizacional tem dificuldades para discernir de como poderiam ser as entregas daquele cargo se fosse outra pessoa a desempenhá-lo.
As pessoas podem viciar seus cargos para baixo ou para cima: viciam para baixo quando possuem menos competências (hard ou soft skills) do que a posição requisita; ou viciam para cima quando já ultrapassaram o limite das competências necessárias para aquele desafio.
É nessa hora que um dos “mantras” mais conhecidos das metodologias Resolution precisa ser aplicado: “Não pensa no CPF!“. É o bordão a ser repetido quando a liderança tende a ajustar o conteúdo do cargo às características do atual ocupante. Ou até mesmo quando ela, liderança, não consegue pensar numa entrega superior para aquele cargo por não ter a condição de imaginar como ele seria sem aquela pessoa.
Não pensar no CPF é tentar abstrair o perfil da pessoa que ocupa o cargo em questão e exercitar uma visão descolada da mesma, buscando visionar o futuro, com entregas e skills mais alinhadas às estratégias da empresa. Não pensar no CPF é assumir a plenitude de uma liderança isenta, que está integralmente engajada com as metas e objetivos organizacionais.
Não pensar no CPF é, antes de tudo, uma decisão sábia para o sucesso e/ou permanência da própria liderança na organização!
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