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_Criando Diálogos Acolhedores em Tempos de Crise: O Papel Fundamental das Lideranças

14.05.24

Vivemos tempos em que crises, pandemias e catástrofes naturais interrompem nossas rotinas da noite para o dia. Em tempo real, as Organizações precisam aprender a lidar com estas situações, criando seus manuais de melhores práticas. As empresas são sabedoras que, nestes tensos contextos, os líderes acabam tendo que desempenhar um papel crucial, não só na gestão e sustentabilidade das operações, mas, também, no acolhimento emocional dos seus colaboradores.

O diálogo se potencializa e ganha um contorno muito relevante e humanitário, com foco em se criar um espaço genuíno de ACOLHIMENTO, especialmente quando os membros da equipe enfrentam desafios pessoais significativos, como a perda de suas residências, de entes queridos etc.

As crises podem desencadear uma série de consequências e impactos materiais, que por sua vez repercutem em reações emocionais tais como ansiedade, medo e desespero. Nesses momentos, os funcionários não apenas necessitam de apoio prático, mas também de empatia e compreensão por parte de seus líderes. O diálogo acolhedor cria um ambiente de segurança psicológica, onde os indivíduos se sentem confortáveis em expressar suas preocupações e buscar ajuda quando necessário.

Práticas para Desenvolvimento de Diálogos Acolhedores:

1) Demonstre Empatia: Ao abordar um funcionário que enfrentou uma perda pessoal, demonstre empatia genuína. Reconheça suas emoções e mostre compreensão pelo que está passando.

2) Ouça Ativamente: Permita que os membros da equipe compartilhem suas experiências e sentimentos. Pratique a escuta ativa, buscando compreender a situação que está sendo colocada, evitando interrupções.

3) Ofereça Apoio Prático: Além de oferecer apoio emocional, esteja preparado para fornecer assistência prática, como recursos para abrigo temporário, informações sobre serviços de apoio ou licenças remuneradas para lidar com a situação.

4) Seja Transparente: Comunique-se de maneira clara e transparente sobre a situação atual, os recursos disponíveis e as medidas sendo tomadas para ajudar os funcionários afetados.

5) Promova o Autocuidado: Incentive os membros da equipe a priorizarem seu bem-estar emocional e físico. Forneça informações sobre recursos de apoio em saúde mental e procure estimular o desenvolvimento de competências comportamentais novas e necessárias para esse momento que trará um aprendizado muito grande para a vida pessoal e profissional dessas pessoas.

Em síntese, em tempos de crise, os líderes precisam se colocar à frente das suas equipes, prezando pelo seu bem estar emocional e fornecendo suporte dentro do que for possível auxiliar.

Os diálogos fluidos se tornam ainda mais acolhedores e humanizados, pois os líderes não apenas demonstram sua preocupação com o bem-estar de seus funcionários, mas também criam um ambiente de confiança e apoio mútuo. Ao adotar práticas de comunicação empática e sensível, as lideranças podem ajudar a mitigar os impactos negativos das crises e promover a recuperação e o fortalecimento das equipes.

Crédito: matéria publicada em collab com www.FluidState.com.br

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